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Joaquim Botelho é um exemplo de jornalista a ser seguido: íntegro, verdadeiro, capaz! Seus textos escritos a partir de temas que sugiro, são claros e objetivos, sempre enriquecidos com fatos ou frases históricas que caracterizam sua extraordinária cultura. Orgulho-me de privar da amizade do Joaquim, sempre pronto a colaborar com quem o procura.
SUELI RODRIGUES,
Relações Públicas, Especialista em Treinamento Corporativo
Conheço o Joaquim Maria Botelho há muitos anos - fizemos faculdade juntos e ele já era brilhante naquele tempo... Agora, está compartilhando um pouco de toda a sua experiência, como escritor, palestrante, tradutor e instrutor (o curso de Redação dele é sensacional!). Mais do que recomendado!
O que enaltece o desempenho artístico de Joaquim Maria Botelho é a estratégia narrativa,
inovadora, com que encara a organização dos conteúdos. Sob esse ponto de vista, os aspectos gestuais de cunho biográfico, políticos e historiográficos se secundarizam perante o engenho literário com que os conteúdos se realizam.
Conheci a obra de Joaquim Maria Botelho através do programa de televisão de Ralph Peter. Fui pesquisar textos e gostei tanto que resolvi lhe convidar para a revista literária portuguesa «Incomunidade», da qual faço parte. A partir dessa altura, o nosso contacto tem sido óptimo: muitos textos compartilhados, muita leitura, muitas alegrias literárias (a maior de todas foi talvez a leitura do conto «A Inhuma e o Tuiuiú», sublime! Ao ler o texto, tive vontade de fazer a Transpantaneira! Obrigado, Joaquim, por todas estas alegrias e por todas estas palavras partilhadas!
Considero Joaquim Maria Botelho um notável escritor.
Bastou-me ler “O Livro de Rovana” para ficar rendida à sua enorme capacidade de dar vida a personagens,
criar ambientes e descrever situações.
Sendo a biografia de uma sua irmã, e nela sendo ele mesmo participante e testemunha , saliento a objectividade do narrador, que se mantém emocionalmente neutro e o mais possível invisível, para trazer para primeiro plano a personagem, portadora de deficiência, e deixando-a revelar-se, através da sua história e sobretudo através dos diários que ela própria arduamente escreveu ao longo de anos.
Relato de uma vida que supera o insuperável, o livro é também em parte a escrita de uma escrita - diferente da usada pelo nosso código socialmente aceite. Daí o estranhamento, o choque, a perplexidade do leitor perante a poesia “involuntária” que por vezes irrompe na escrita de Rovana.
Mas não é justamente isso o que de melhor um livro nos pode dar – a surpresa de uma visão “outra”, de um mundo” desconhecido”, de um “dizer” diferente?
JOSÉ DE SOUZA MARTINS
Sociólogo (Valor Econômico ago/2017)
Ainda temos aqui histórias à procura de seus cineastas. Uma delas é a história de Rovana, filha da escritora negra Ruth Guimarães, que foi da Academia Paulista de Letras. Ruth era casada com um primo-irmão. Dos filhos que tiveram, três eram portadores de uma síndrome rara. O escritor Joaquim Maria Guimarães Botelho escreveu um livro em que narra a história de sua irmã Rovana, com extensas transcrições de um diário por ela escrito. Foi alfabetizada por Gioconda, uma Anne Sullivan do interior de São Paulo, uma dedicada professora. Começou a falar aos 11 anos de idade. Nesse diário, situado e explicado por seu irmão, a comovente história dessa prisioneira do silêncio.
MAURO SILVA,
volante da seleção tetracampeã mundial de futebol, empresário e, atualmente, vice-presidente da
Federação Paulista de Futebol
Sou um grande admirador da elegância e fluência do texto de Joaquim Maria Botelho. A gente começa a ler o que ele escreve e não consegue parar, principalmente por causa da sensibilidade que tem de captar e registrar não apenas os fatos, mas os sentimentos. Acho que só um ser humano especial como ele, uma grande pessoa, pode se tornar o profissional excepcional que é.
EDUARDO VILLELA,
Editor e Consultor Editorial
O escritor, jornalista, professor, palestrante e grande especialista em redação e língua portuguesa, Joaquim Botelho, acaba de lançar seu novo site. Tive a honra de trabalhar na publicação de dois de seus livros e, também, atuamos juntos em projetos de produção de textos. Joaquim é um craque das letras! Recomendo muito o seu trabalho e uma visita ao seu site.
Querido Joaquim Maria Botelho: acuso a recepção, há poucos dias, do seu belo livro de contos "Lá fora", que já tive o prazer de ler, e pelo qual o felicito. Todos os contos me agradaram, saliento alguns, como por ex. Bichos, Vida cachorra, A mordida do destino, A inhuma e o tuiuiú, Duplo, Meia História... Apreciei que me levasse, enquanto leitora, ao Brasil profundo, seja na dureza da vida, seja a regiões que só conheço da TV, como o Pantanal, lugar belíssimo, mas onde a vida não é menos dura... Gostei muito da forma como o 1º conto, Lá dentro, abre o livro relatando o que se passa dentro de uma casa onde as personagens se sentem ameaçadas por uma presença "lá fora", e o último conto relata a mesma noite, desta vez da perspectiva contrária. Com a surpresa de o suposto agressor afinal não o ser, e de as personagens dos 2 contos estarem de certo modo irmanadas numa situação incerta e precária, de pobreza e desamparo. Parabéns, também, porque a sua perspectiva descreve, mas não "julga", o narrador é imparcial. Por tudo isso e muito mais, um enorme abraço de parabéns - extensivo ao autor do prefácio, o querido Deonísio Da Silva, nosso amigo comum.