O trabalho de ghost-writer não se restringe a elaborar textos para clientes que não dominam o idioma ou que não têm tempo de redigir seus próprios escritos, mas inclui também trabalhos por encomenda. Como ghost-writer, produzi livros institucionais para empresas como a Prefeitura de São José dos Campos, a casa de shows Via Funchal, o Sindicato dos Corretores de Seguros do Estado de São Paulo, a Escola Paulista de Direito, a Editora Gente, a Funcate – Fundação de Ciências, Aplicações e Tecnologias Aeroespaciais, e autobiografias que contratos de confidencialidade me impedem de divulgar. Da mesma forma, empreendi pesquisas e levantamentos para apoiar especialistas na elaboração de relatórios, teses, dissertações e artigos técnicos.
A dinâmica de trabalho varia de cliente para cliente, conforme a conveniência de tempo. O mais comum é definirmos, em três ou quatro entrevistas, o roteiro do livro, o que inclui o escopo, a divisão em capítulos, a técnica narrativa. Na sequência, em geral, o cliente concede depoimentos semanais ou quinzenais que são gravados e cujo conteúdo é transformado em texto que vai sendo refinado conforme a orientação do contratante. O trabalho de produção de um livro de 250 a 300 páginas costuma abranger um período de quatro a seis meses – ou menos, a depender da disponibilidade do cliente.